O ambiente tributário brasileiro é cada vez mais desafiador para as empresas. De um lado, o Fisco, bastante rigoroso no seu trabalho de fiscalização, detém um volume gigantesco de dados bem organizados e é altamente informatizado. De outro, empresas enfrentam pressão para rever custos e promover melhorias qualitativas em sua gestão fiscal. Nesse ambiente, a automação de processos por meio de robôs de plataformas digitais (RPA – Robotic Process Automation) surge como uma alternativa capaz de proporcionar eficiência e redução dos custos com atividades padronizadas, repetitivas e baseadas em regras predefinidas. Diante do rápido avanço da tecnologia, não seria descabido imaginar que, no futuro, até mesmo funções mais complexas possam ser exercidas por “robôs”. Qual será o impacto dessa novidade nas carreiras dos profissionais da área tributária? Até que ponto a automatização de processos tende a crescer na área tributária? E mais: pensando na robotização crescente das atividades, em todas as searas da economia, qual o efeito tributário para as empresas e a sociedade? De que forma a novidade atinge, por exemplo, a arrecadação para a previdência social? Essas e outras questões serão debatidas neste Grupo de Discussão do dia 21 de março de 2019.
Participantes:
Manuel Marinho, sócio da PwC
Jonathan Formiga, auditor fiscal da Secretaria da Receita Federal
Diogo do Valle, gerente de planejamento tributário da Philip Morris Brasil
Ana Bela Gomes, indirect tax manager da Unilever
Jerson Prochnow, CEO da Systax
Leonardo Nogueira, diretor de engenharia da Avalara Brasil