O conselho de administração é quem define os rumos da empresa no longo prazo. Sua função exige que se debruce sobre numerosos assuntos estratégicos, entre eles propostas de fusões e aquisições de outras companhias. Devido à complexidade dessas operações, a tarefa do conselheiro de avaliar se o M&A apresentado pela diretoria representa, de fato, um bom negócio não é trivial. Essa avaliação exige conhecimentos específicos e análises sobre o valor a ser pago pelo ativo que nem sempre os conselheiros detêm – e aprovar a transação sem o devido zelo tem seu preço. Casos como a compra da refinaria de petróleo de Pasadena pela Petrobrás, em que a estatal brasileira adquiriu a empresa estrangeira por um valor excessivamente alto, provam isso. Como os conselheiros podem se preparar para tomar decisões mais embasadas diante propostas de M&A? Qual deve ser a profundidade de sua análise sobre essas operações? Como evitar responsabilizações no caso do negócio apresentar problemas futuros? Essas e outras questões foram debatidas nesse Grupo de Discussão do dia 30 de maio de 2019.
Participantes:
Mauro Cesar Leschziner, Sócio do Machado Meyer Advogados
Levindo Coelho Santos, Sócio da G5 Partners
Gustavo Moraes Stolagli, Coordenador da Comissão Jurídica do IBGC
Guilherme de Morais Vicente, Analista na Onyx Equity Management