A onda de renegociação de dívidas que atingiu diversas companhias de capital aberto é reflexo direto do momento conturbado da economia. No último ano, essas empresas assistiram ao crescimento de seus passivos e níveis de alavancagem, ao mesmo tempo em que apresentaram um desempenho operacional mais fraco. Para driblar o problema antes que se agravasse, muitas se apressaram em chamar os credores para conversar. Alongamento de empréstimos, alterações de índices financeiros e suspensão de pagamentos estão entre os principais termos negociados com bancos, debenturistas e outros detentores de dívidas. Mas em uma conjuntura econômica desfavorável para todos, qual tem sido a disposição dos credores para negociar? Quais são os principais desafios para se renegociar uma dívida hoje? Como essas empresas podem ser capazes de captar dinheiro novo de antigos credores? Esses são alguns tópicos que foram explorados no Grupo de Discussão Captação de Recursos.
Participantes:
• Henrique Filizzola, sócio da área de Mercado de Capitais do Stocche Forbes
• Alexandre Castanheira, diretor-executivo do Morgan Stanley
• Ricardo Mollo, sócio da AGREGA Gestão e Consultoria
• Francisco Cestero, sócio da Cleary Gottlieb Steen & Hamilton
• John Anderson, sócio da White & Case