O custo do retrocesso ambiental

Desde a reforma do Código Florestal em 2012, o Brasil tem passado por um retrocesso ambiental. O processo se intensificou durante o governo de Michel Temer, com a proposição de medidas como a diminuição das exigências para licenciamento ambiental. Sob a presidência de Jair Bolsonaro, o quadro não se ameniza: de acordo com o Observatório do Clima, foi registrada uma queda de 58% nas operações de fiscalização do Ibama de janeiro até abril deste ano, em comparação com o mesmo período de 2018. Um estudo publicado por professores da UFRJ, da UnB e da UFMG aponta que, no pior dos cenários, o aumento do desmatamento poderia custar 5 trilhões de dólares ao Brasil até 2050. Essa situação prejudicaria o País também nas suas parcerias comerciais: o tratado firmado recentemente entre o Mercosul e a União Europeia obriga o cumprimento do Acordo de Paris pelas nações integrantes dos dois blocos, além de esforços relacionados à conservação do meio ambiente. Quais riscos e oportunidades o retrocesso ambiental gera para as empresas, em especial para as que atuam na indústria e no agronegócio? O quanto esse cenário pode afastar investimentos no Brasil? Qual a visão dos investidores sobre o assunto? Eles podem ajudar na solução desse problema? Essas e outras questões serão debatidas dia 19 de setembro de 2019 neste Grupo de Discussão.

Participantes:

Lauro Marins, Diretor Executivo do CDP Latin America
Mariana Modesto, Gerente Executiva de Sustentabilidade e Bem-Estar da BRF
Tomás Carmona, Superintendente de Sustentabilidade da SulAmérica Seguros
Luana Maia, Coordenadora Executiva da Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura
Leonardo Avelar, Sócio e Head da Área Penal do Cascione Pulino Boulos Advogados

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