A obtenção de lucro não é mais a única — ou principal — razão de existir de uma empresa. Graças à pressão de investidores, consumidores e funcionários, cada vez mais os líderes empresariais são provocados a mostrar como as suas companhias agregam valor à sociedade — ou, em outras palavras, qual é o seu propósito corporativo. Este se refere ao modo único e autêntico por meio do qual a empresa fará a diferença no mundo. Há, entretanto, quem olhe essa tendência com desconfiança. Os críticos observam que, enquanto algumas corporações definem propósitos simplistas e genéricos, outras os fazem de modo exagerado. Nesse cenário, como incentivar empresas a se tornarem mais claras sobre as suas contribuições para a sociedade? A busca das organizações por seus propósitos é uma mudança real de mentalidade ou apenas uma tentativa de mascarar seus impactos negativos? Empresas com propósitos bem definidos são mais bem avaliadas pelos investidores? Essas e outras questões foram debatidas no dia 5 de novembro de 2019 neste Grupo de Discussão, que integra o The Great Purpose Debate, uma série de eventos globais sobre propósito corporativo promovida pela Brunswick.
Participantes:
Tereza Kaneta, Sócia da Brunswick
Luzia Hirata, Analista do Santander Asset Management
Victor Santos, Sócio Fundador da Liv Up
Celso Grecco, Sócio Fundador da Atitude e Pensamento Estratégico
Adalberto Belluomini, Professor da FGV
Edmar Prado Lopes Neto, Presidente do Conselho de Administração do Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (IBRI)