Escândalo corporativos recentes mostram as mazelas causadas pela busca desenfreada por lucro e pela falta de ética nos relacionamentos. Diante desse cenário, a ideia de capitalismo consciente surge como um novo caminho para a boa governança nas organizações. Basicamente, as empresas que seguem esse modelo não têm a maximização do resultado financeiro como principal objetivo. Para elas, o lucro deve ser consequência natural de um modelo de negócio baseado em uma cultura consciente, que valorize aspectos como confiança, transparência, integridade e criação de valor para toda a sociedade. Neste encontro, entendemos como as companhias adeptas do capitalismo consciente funcionam e conhecemos seus desafios. Como é seguir esse caminho num mercado em que o retorno financeiro ainda é prioridade? De que modo explicar esse modelo para os acionistas? Quanto as lideranças estão preparadas para praticar o capitalismo consciente? Esse modelo pode ser aplicado a qualquer tipo de negócio? Essas e foram questões serão debatidas no Grupo Discussão Governança Corporativa.
Participantes:
Carlos Lessa Brandão, coordenador do grupo de estudos de governança e ética do IBGC
Claudia Martins, vice-presidente regional da Interface Brasil
Henrique Luz, sócio da PwC
Hugo Bethlem, diretor geral do Instituto Capitalismo Consciente Brasil
Luciana Villa Nova, gerente de sustentabilidade da Natura
Marcel Fukayama, co-fundador do Sistema B Brasil
Marcelo Coimbra, representante da LRN Brasil
Ricardo Glass, fundador da Okena