Com o avanço das redes sociais, boatos, meias-verdades e até textos disfarçados de reportagens isentas — as chamadas “fake news” — ganharam ambiente propício para se proliferar. Em 2018, durante a corrida presidencial, candidatos de diversos partidos políticos no Brasil foram alvo de notícias falsas e de imagens manipuladas divulgadas por meio da internet. O setor empresarial também é vítima das fake news. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), feita entre fevereiro e abril de 2018 com 52 empresas nacionais e multinacionais, revela que esse assunto preocupa 85% dos representantes ouvidos. E não à toa. Notícias mentirosas podem não só gerar dano reputacional, como também enormes perdas financeiras para as organizações. As equipes de comunicação e de relações com investidores das empresas estão preparadas para lidar com as fake news? Quais mecanismos de proteção podem adotar? E, se o pior acontecer, como devem gerir uma crise envolvendo a divulgação de uma notícia falsa? O quão importante é fortalecer a presença nas redes sociais nesse contexto? Essas e outras questões foram debatidas no Grupo de Discussão do dia 23 de abril de 2019.
Participantes:
Tereza Kaneta, Sócia da Brunswick
David Grinberg, Vice-presidente de Comunicação Corporativa e Relações com Investidores da Arcos Dorados - McDonald's na América Latina
Silvana Balbo, Diretora de Marketing do Carrefour Brasil
Paulo Nassar, Diretor Presidente da Aberje
Paulo Silvestre, Consultor de Mídias Digitais e Professor no Mackenzie, PUC, ESPM, Metodista e Senac
Luiza Bodenmüller, Gerente de Inovação do Aos Fatos
Marcio Moretto Ribeiro, Professor da USP e Membro do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (GPOPAI) da Universidade